A heurística é um processo de tomada de decisão que simplifica problemas complexos em soluções mais rápidas e fáceis. Ela é realizada pelo cérebro humano, que utiliza regras de bolso para tomar decisões mais rápidas e instintivas.
Hoje em dia, a heurística é vista como uma preguiça mental, apesar de sempre ter sido (e ainda ser) utilizada por pessoas geniais. No nosso meio de investimentos, os velhinhos excepcionais Warren Buffet e Charlie Munger são os mestres da heurística.
Há alguns anos, existia uma unanimidade no mercado acionário americano, a farmacêutica chamada Valeant que tinha práticas de gestão extremamente agressivas e que eram muito bem vistas pelos investidores (alguma semelhança com Americanas talvez não seja coincidência!).
Buffett sempre torceu o nariz para a Valeant e, mesmo sem saber exatamente o porquê, ele suspeitou do modelo de negócio, dos executivos, dos acionistas e ficou longe. Ele não precisou gastar horas analisando o balanço, realizando cálculos complexos e buscando informações infindáveis para tomar sua decisão. E mesmo assim se livrou de uma grande bomba, quando a Valeant se provou uma farsa e suas ações derreteram.
Ficam as perguntas:
“Será que Buffett e Munger teriam farejado algo de errado nas Americanas?”
“A heurística continua sendo uma prática importante em época de supercomputadores e inteligência artificial?”
Ou pior ainda…
“A inteligência artificial vai se utilizar de heurística para resolver nossos problemas?”
Inteligência Artificial: Bolha ou uma Onda se Formando?
Estamos testemunhando uma revolução tecnológica impulsionada pela IA, e seu impacto em diversos setores está apenas começando a ser sentido. À medida que as empresas